segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Experimentalismo a céu aberto

Ontem, foi noite de Jazz na Gulbenkian. Noite estrelada de Agosto. Noite de encontro de John Zorn e Fred Frith, dois pesos pesados destas andanças. Completamente desconhecidos para a minha pessoa até o D. me falar neles no Sábado. Entusiasmado como sempre por tudo o que é novo ou diferente. Fui de pé atrás. Não tinha tido boas experiências com coisas experimentais até então. Nem sou suficientemente iluminada para perceber expressões artísticas que não possa associar a algo de familiar. Ainda assim, fui aberta à descoberta. A T. também lá estava acompanhada pelo seu R.. Ouvi. Deixei-me levar e, no fim, fiz minhas as palavras de Pessoa: "Primeiro estranha-se, depois entranha-se." O cenário ajudou, é certo. Um anfiteatro ao ar livre cheio de gente e emoldurado por um belo jardim é sempre bonito de se ver. De qualquer forma, a verdade é que fiquei surpreendida pela positiva. Ou eles são mesmo bons. Ou eu não sou tão obtusa quanto pensava!

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