terça-feira, 23 de março de 2010

Pin Up Art

E se um fotógrafo de moda decidisse criar um quebra-cabeças? O resultado seria precisamente este! Uma imagem estonteante transformada num puzzle de 1000 peças. Ele é Steve Meisel, uma das estrelas mais brilhantes do firmamento fashion; ela é Meghan Collison e foi fotografada por ele para a Vogue Italiana. Um pormenor de luxo deste brinquedo? Todas as peças estão assinadas pelo fotógrafo nova-iorquino. Para montá-lo terá de estar disposto a pagar um valor simbólico de 750 dólares. Afinal, a arte tem o seu preço!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Mais um na calha...


Beach House regressam a Portugal depois do Super Bock Em Stock para apresentar Teen Dream. O concerto está marcado para dia 17 de Março, na Aula Magna, e eu não vou faltar!

By the way, o concerto da banda de Victoria Legrand e Alex Scally no Cabaret Maxime foi o meu momento musical preferido em 2008.
PS: Sim, o concerto foi no Lux! Não sei onde andava com a cabeça, neste dia...

O melhor concerto de 2009...

Sei que já vamos no terceiro mês de 2010, mas hoje abateu-se sobre mim uma certa nostalgia... Além disso, como o presente ano tem sido parco em espectáculos,tenho tempo de sobra para passar em revista 2009 com o firme propósito de descobrir qual foi o seu momento musical mais marcante. Anthony And The Jonhsons, Andrew Bird, Jazzanova, Au Revoir Simone e muitos outros deram-me música no ano que passou. No entanto, nenhum outro me surpreendeu tanto quanto Whale Watching Tour, no Teatro Maria Matos, que juntou Nico Muhly, Sam Amidon, Ben Frost e Valgeir Sigurosson no mesmo palco. Talvez por ter ido sem qualquer tipo de expectativa. Talvez por andar com os sonos trocados e estar demasiado entorpecida. O que é certo é que entrei completamente em transe na primeiro nota e sai de lá a flutuar... [Juro que não bebi nada nem tomei nenhuma substância ilícita antes de lá entrar!] E o melhor mesmo foi estar sentada no MMCafé na mesa ao lado destes virtuosos músicos a beber-lhes as palavras, durante quase duas horas.

Aqui, fica uma pequena amostra. [Não faz jus ao espectáculo integral, mas foi o que se conseguiu arranjar.]



Poderá tudo dar certo?



Já tinha saudades do velho Woody Allen. Whatever Works pode não ser o melhor dos seus filmes, mas supera largamente o flop que foi Scoop e outros que tais. Faz lembrar Manhattan em alguns momentos, sem ser brilhante. A fórmula é a mesma de sempre: génio psicótico tenta provar que o homem é uma espécie sem escrúpulos, alienada e condenada ao nada e pelo meio tropeça em jovem tonta, frívola e ingénua, que acaba por lhe trocar as voltas. Só que desta vez é Larry David a vestir o alter-ego de Mr. Allen.
De resto, são 92 minutos de bons diálogos, com as tiradas existencialistas do costume, sarcasmo qb e personagens caricaturais na medida certa. Tudo isto debaixo do céu de Nova Iorque.

Da passerelle para o grande ecrã



Quem diria que Tom Ford passaria do backstage dos desfiles para trás das câmeras?
A Single Man marca a estreia do criador americano na sétima arte, não só como realizador, mas também como argumentista* e co-produtor. Do Colin Firth já eu era fã há muito, mas confesso que Ford acabou de arrebatar-me! Adorei o mood transversal ao filme, a fotografia irrepreensível, os outfits dos anos 60 e 70, a atenção aos pormenores, o som dos objectos, o design a transpirar em cada detalhe. E, acima de tudo, a sensação com que sai do cinema. A acreditar no amor, mais do que nunca, e atordoada com tanta beleza!

*O argumento é baseado no romance homónimo de Christopher Isherwood.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Objecto de desejo

[Relógio Printed Vinyl, £35, na Urban Outfitters]

Ficava a matar na minha sala!

Criatividade anti-crise



Já ouviu falar em crise? Não me refiro à crise da banca ou do mercado imobiliário, que tem preenchido os telejornais nos últimos tempos. Falo da crise sentida na pele por milhares de portugueses, que se arrasta há muito mais que um par de anos. Da crise de que já se falava no tempo em que Barroso ainda cá vivia e jurava a pés juntos que o país estava de tanga. Da crise de que muitos de nós ouvimos falar quando andávamos na faculdade, convencidos que no final do curso o cenário seria melhor.

Farto de ouvir falar desse bicho papão, António Santos escreveu Dar a Volta Sem Dinheiro,um livro inspirador que narra a história (ficcional) de quatro amigos
que enfrentaram a crise com muita imaginação. Pelo caminho, o autor ensina-nos todos passos para pormos em prática os nossos projectos, mostra-nos que empreender está ao alcance de todos e que o dinheiro afinal não faz assim tanta falta! Princípios como o da criação de valor para a comunidade são mais determinantes para o sucesso do empreendedor do que a capacidade de investimento de capital.

Por tudo isto, aconselho a leitura a empregados, desempregados, precários e afins. Pode ser que alguns de nós se inspirem e que a ficção passe a realidade. Tentar não custa!


Espreite também o blog do livro.