quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Nao gosto do Natal...
Da correria; das lojas apinhadas; da hipocrisia de algumas campanhas de solidariedade; da publicidade agressiva a brinquedos; das birras da crianças mimadas; das não-surpresas; da chuva; da ansiedade para encontrar o presente perfeito; dos quilos a mais na balança; das discussões de família; das obrigações na empresa; dos postais e jantares de trabalho; do desfalque na conta do banco; dos embrulhos feitos à mão (com as minhas desajeitadas mãos); dos espirros e das golas altas; dos programas de televisão; dos slogans estúpidos; da tua ausência.
Gosto do Natal...
Da lareira da minha mãe; do cheiro familiar; das surpresas; do nervoso miudinho; da alegria estampada no rosto de quem recebe; da ansiedade de quem dá; do bacalhau; do bolo rei, do pão de ló, das rabanadas, dos frutos secos, dos queijos, muitos queijos; do carinho dos meus pais; dos sorrisos dos meus amigos; do pinheiro enfeitado; do frio lá fora e do calor lá dentro; das luzes na cidade; dos cânticos; dos postais dos amigos distantes com selos diferentes que me dão vontade de partir em viagem; dos pequenos-almoços demorados; das meias compridas e do nariz gelado; da romã de boa sorte da minha avó; da cumplicidade entre primos e das asneiras do meu maninho; das desventuras gastronómicas da minha mãe e dos presentes frustrados do meu pai. E, sobretudo, da condescendência das pessoas nesta quadra e da minha tranquilidade...
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Empower yourself
Hoje, acordei com esta música.. E, como devem calcular, deu-me uma energia dos diabos!
Se um dia me aproximar de ti
Não penses que é só um flirt
Não julgues que é um filme
Que já viste em qualquer parte
Pensa bem antes de agires
Evita ser imprudente
Faz a carta do meu signo
E vê à lupa o ascendente
Tem cuidado e tira a teima
Vê aquilo que sou
Tem cuidado e tira a teima
Que sou tu não sonhas ao que venho
Não sabes do que sou capaz
Eu dou tudo quanto tenho
Não funciono a meio gás
Vem sentar-te à minha frente
E diz-me o que vês em mim
Não respondas já a quente
Pondera antes de dizer sim
Tem cuidado e tira a teima
Porque aquilo que sou fere, rasga e queima
Tem cuidado e tira a teima
Porque aquilo que sou fere, rasga e queima
Diz-me diz-me se vês o granito
Onde a cidade, os grandes temas
Diz-me se vês o amor infinito
Ou somente um par de algemas
Tem cuidado e tira a teima
Vê aquilo que sou
Tem cuidado e tira a teima
Vê aquilo que sou
(Tira a teima, Clã)
Se um dia me aproximar de ti
Não penses que é só um flirt
Não julgues que é um filme
Que já viste em qualquer parte
Pensa bem antes de agires
Evita ser imprudente
Faz a carta do meu signo
E vê à lupa o ascendente
Tem cuidado e tira a teima
Vê aquilo que sou
Tem cuidado e tira a teima
Que sou tu não sonhas ao que venho
Não sabes do que sou capaz
Eu dou tudo quanto tenho
Não funciono a meio gás
Vem sentar-te à minha frente
E diz-me o que vês em mim
Não respondas já a quente
Pondera antes de dizer sim
Tem cuidado e tira a teima
Porque aquilo que sou fere, rasga e queima
Tem cuidado e tira a teima
Porque aquilo que sou fere, rasga e queima
Diz-me diz-me se vês o granito
Onde a cidade, os grandes temas
Diz-me se vês o amor infinito
Ou somente um par de algemas
Tem cuidado e tira a teima
Vê aquilo que sou
Tem cuidado e tira a teima
Vê aquilo que sou
(Tira a teima, Clã)
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Altamente inflamavel
Hoje, tive ciúmes. Uns ciúmes loucos dessas labaredas que te acenderam o olhar. Dessa alegria que te encheu a voz e o peito. Desse orgulho que te fez parecer mais alto, maduro e sábio. Mas depois encontrei um menino inexperiente na curva de um sorriso maroto e baixei a guarda. Ainda assim, senti ciúmes. Ciúmes por não ser eu a pegar fogo aos teus olhos e a aquecer-te a voz. Voltaste para casa outro, logo hoje que te senti tanto a falta. Entusiasmado com o caminho novo a trilhar. Assustado com o desconhecido. Mas sempre meu.
“Diz que gostas de mim outra vez, sim?” Acenas. Fico aliviada. Afinal, ainda me amas, ainda acendo alguma coisa em ti. Continuas a falar. Não consigo olhar-te nos olhos, tenho vergonha dos ciúmes que sinto. Digo-te que sim, que tudo vai correr bem, que estou muito orgulhosa, que te ajudo no que for preciso. Dizes-me que o começo é difícil, que aprender é o mais importante, que queres fazer tudo comigo. Arrancas-me um sorriso. Pressentes os meus medos e tentas adormecê-los com um “tenho sempre tempo para ti” num tom infantil e cómico que só tu sabes fazer. Abraças-me. Fico derretida, tonta, cheia de medo de te perder. Afinal, também acendes alguma coisa em mim.
“Diz que gostas de mim outra vez, sim?” Acenas. Fico aliviada. Afinal, ainda me amas, ainda acendo alguma coisa em ti. Continuas a falar. Não consigo olhar-te nos olhos, tenho vergonha dos ciúmes que sinto. Digo-te que sim, que tudo vai correr bem, que estou muito orgulhosa, que te ajudo no que for preciso. Dizes-me que o começo é difícil, que aprender é o mais importante, que queres fazer tudo comigo. Arrancas-me um sorriso. Pressentes os meus medos e tentas adormecê-los com um “tenho sempre tempo para ti” num tom infantil e cómico que só tu sabes fazer. Abraças-me. Fico derretida, tonta, cheia de medo de te perder. Afinal, também acendes alguma coisa em mim.
Vertiginosamente
Advérbio de modo. Derivação de vertiginoso.
do Lat. vertiginosu
adj.,
sujeito a vertigens;
que produz vertigens;
fig.,
que se move ou gira com grande velocidade;
muito rápido.
fonte: www.priberam.pt
Será que a vida nos foge a cada segundo que passa? Que fuja!
Enquanto correr atrás dela, os ponteiros não me assustam. Veloz. Célere. Rápida. Vertiginosamente. Porque cada segundo tem de valer a pena...
do Lat. vertiginosu
adj.,
sujeito a vertigens;
que produz vertigens;
fig.,
que se move ou gira com grande velocidade;
muito rápido.
fonte: www.priberam.pt
Será que a vida nos foge a cada segundo que passa? Que fuja!
Enquanto correr atrás dela, os ponteiros não me assustam. Veloz. Célere. Rápida. Vertiginosamente. Porque cada segundo tem de valer a pena...
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